Até os céticos alemães!
Pouco tempo atrás na Alemanha havia ainda uma proibição oficial ao uso de 29ers em provas de XC, exemplo claro da resistência européia à aceitação do formato das rodas grandes no Velho Continente. Apesar de tudo, a força do aro 29" parece ter literalmente atropelado os preconceitos germânicos.
A famosa equipe Bulls, composta por dois por alemães patrocinados pela fábrica de bicicletas de mesmo nome, também alemã, conquistou no último dia 24 o tricampeonato da ultramaratona disputada entre Füssen na Alemanha e Riva del Garda na Itália. Stefan Sahm e Karl Platt triunfaram a bordo das novíssimas mountain bikes Bulls Black Adder Team 29 que os próprios apresentam neste vídeo:
Na Transalp 2010 as 29ers da Bulls percorreram em oito dias quase 600Km, vencendo incríveis 19.685 metros de ascenção em mais uma prova inconteste da superioridade das rodonas nesse tipo de competição.
Keep 29eriding!
*Agradeço ao blog-leitor Luiz Fernando Fernandes pelas fundamentais informações para a produção deste post.
Procure nos arquivos do P29BR
quinta-feira, 29 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
P29BR 29ER NEWS - Scott expande a linha de 29ers em 2011
Rodas grandes para todos os gostos, necessidades...e bolsos!
A Scale 29, o primeiro e único modelo de 29er lançado pela Scott para a linha 2010, parece ter dado tão certo que a fábrica resolveu mergulhar de vez no Universo das Rodonas. Em 2011, estarão disponíveis nada menos 5 modelos distintos de 29ers, além da superespecial 949, o mais leve quadro específico para aro 29 polegadas no mercado.
O mais animador é que a IGP, representante Scott para o Brasil, garante que todos esses modelos serão efetivamente comercializados no mercado nacional, que mostrou neste ano enorme potencial de vendas para as 29ers da marca.
Serão dois modelos produzidos em carbono, a Scale 29 RC com apenas 9.5Kg de peso, além de uma transmissão de 20 velocidades e a Scale 29 Pro, também bastante leve e com caixa de direção de duplo diâmetro, ambas contando com as mesmas características e funcionalidades encontradas na grande vedete da Scott para 2011, a 949, com destaque para o IMP (Integrated Mold Process) e o sistema de absorção de impactos SDS (Shock Damping System).
O emprego do IMP resulta num conjunto mais rígido estruturalmente com redução significativa de stress entre o top, down e head tube, que são fabricados como uma peça única; já o SDS confere aos seat stays um bem-vindo aumento na capacidade de absorção e distribuição dos impactos, permitindo ao eixo traseiro uma flexão vertical de até 5mm, ainda assim mantendo alta rigidez lateral. Também dignos de menção são os curtíssimos chain stays com apenas 438mm de comprimento e o movimento central baixo em relaçao ao solo, sem contar os cabos de câmbio que correm internamente através do quadro. Os quadros em carbono não serão produzidos no tamanho Small (Pequeno), estarão disponíveis nos tamanhos M, L e XL.
Completando a linha de rodas grandes chegam três modelos baseados num também levíssimo quadro em liga alumínio 6061. A Scale 29 Elite pode ser considerada a evolução do modelo 2010, agora com transmissão Shimano de 30 velocidades.
Aqueles que ainda buscam desempenho em um modelo mais econômico, vão encontrar a Scott Scale 29 Team, com o mesmo quadro em alumínio e componentes de qualidade, os novíssimos pneus Schwalbe Rocket Ron e suspensão Rock Shox Tora TK com trava no guidão. Como os outros modelos da linha, o grafismo da Scale 29 Team naturalmente também é de extremo bom gosto.
Grande novidade para 2011 numa categoria muito concorrida é o modelo Scale 29 Comp, que promete se converter em outra das vedetes de vendas da marca. Trata-se de uma 29er ainda mais acessível, que não deixa de lado a qualidade, perfeita para aqueles que pretendem migrar para as rodas grandes ou adquirir sua primeira mountain bike aro 29.
A previsão é que os primeiros exemplares de 29ers da Scott, o Elite e o Team, cheguem às lojas a partir do final de outubro próximo.
Keep 29eriding!
A Scale 29, o primeiro e único modelo de 29er lançado pela Scott para a linha 2010, parece ter dado tão certo que a fábrica resolveu mergulhar de vez no Universo das Rodonas. Em 2011, estarão disponíveis nada menos 5 modelos distintos de 29ers, além da superespecial 949, o mais leve quadro específico para aro 29 polegadas no mercado.
O mais animador é que a IGP, representante Scott para o Brasil, garante que todos esses modelos serão efetivamente comercializados no mercado nacional, que mostrou neste ano enorme potencial de vendas para as 29ers da marca.
Serão dois modelos produzidos em carbono, a Scale 29 RC com apenas 9.5Kg de peso, além de uma transmissão de 20 velocidades e a Scale 29 Pro, também bastante leve e com caixa de direção de duplo diâmetro, ambas contando com as mesmas características e funcionalidades encontradas na grande vedete da Scott para 2011, a 949, com destaque para o IMP (Integrated Mold Process) e o sistema de absorção de impactos SDS (Shock Damping System).
O emprego do IMP resulta num conjunto mais rígido estruturalmente com redução significativa de stress entre o top, down e head tube, que são fabricados como uma peça única; já o SDS confere aos seat stays um bem-vindo aumento na capacidade de absorção e distribuição dos impactos, permitindo ao eixo traseiro uma flexão vertical de até 5mm, ainda assim mantendo alta rigidez lateral. Também dignos de menção são os curtíssimos chain stays com apenas 438mm de comprimento e o movimento central baixo em relaçao ao solo, sem contar os cabos de câmbio que correm internamente através do quadro. Os quadros em carbono não serão produzidos no tamanho Small (Pequeno), estarão disponíveis nos tamanhos M, L e XL.
Completando a linha de rodas grandes chegam três modelos baseados num também levíssimo quadro em liga alumínio 6061. A Scale 29 Elite pode ser considerada a evolução do modelo 2010, agora com transmissão Shimano de 30 velocidades.
Aqueles que ainda buscam desempenho em um modelo mais econômico, vão encontrar a Scott Scale 29 Team, com o mesmo quadro em alumínio e componentes de qualidade, os novíssimos pneus Schwalbe Rocket Ron e suspensão Rock Shox Tora TK com trava no guidão. Como os outros modelos da linha, o grafismo da Scale 29 Team naturalmente também é de extremo bom gosto.
Grande novidade para 2011 numa categoria muito concorrida é o modelo Scale 29 Comp, que promete se converter em outra das vedetes de vendas da marca. Trata-se de uma 29er ainda mais acessível, que não deixa de lado a qualidade, perfeita para aqueles que pretendem migrar para as rodas grandes ou adquirir sua primeira mountain bike aro 29.
A previsão é que os primeiros exemplares de 29ers da Scott, o Elite e o Team, cheguem às lojas a partir do final de outubro próximo.
Keep 29eriding!
domingo, 18 de julho de 2010
P29BR 29ER SHORT TEST - Coroa Elíptica Rotor Q-Ring
Reinventando as coroas ovais.
Aqueles que pedalaram uma bike equipada com componentes Shimano por volta do início da década de 90, devem estar lembrados do nome Biopace. Tratava-se de uma tentativa da gigante japonesa em manipular o diâmetro das coroas dianteiras de forma a tornar o ato da pedalada o mais natural e uniforme possível, além de potencializar o uso da energia empregada no movimento de rotação do pedivela. O sistema primordialmente desenvolvido para o ciclismo de estrada foi aplicado ao MTB, erro que acabou por resultar no abandono posterior do Biopace, que constatou-se, não funcionava bem na terra e era incompatível com a maneira de pedalar e cambiar numa mountain bike.
Acompanhando o circuito mundial nos últimos tempos, me chamou bastante atenção o crescimento do número de profissionais usando coroas elípticas, desde atletas do cross-country como Christoph Sauser e Todd Wells, até expoentes do mundo singlespeed como o excêntrico Fuzzy Mylne, além, por exemplo, do sprinter Thor Hushovd que no momento disputa o Tour de France. As coroas em questão são fabricadas na Espanha pela RotorBike, uma usina de inovações que também produz, entre outros componentes, pedivelas usinados que são verdadeiras obras de arte de engenharia.
As coroas ovais Biopace eram menores em diâmetro na altura do ponto de força da pedalada e maiores nos ditos "pontos mortos" parte da curva onde os pedais atingem a menor distância em relação ao solo. O objetivo era acelerar os pedais na fase de compressão do círculo para depois promover uma leve desaceleração na altura do "ponto morto" e com isso acumular energia cinética nos pés do ciclista para quando os pedais iniciam o arco para retornar ao seu ponto superior. Apesar do conceito relativamente complicado, na prática o Biopace era eficiente e seus benefícios podiam de fato ser sentidos.
Os engenheiros da RotorBike tomaram um caminho contrário ao da Shimano, criando coroas em que o maior diâmetro coincide com o ponto onde a perna do ciclista produz o maior torque e o menor diâmetro onde a pedalada seria mais fraca. O sistema espanhol visa otimizar o uso da força empregada pelo ciclista no ato da pedalada, reduzindo a quantidade de energia requerida para movimentar os pedais na posição onde a musculatura da perna é menos efetiva.
As Q-Rings, como são conhecidas, são produzidas em liga de alumínio 7075 e usinadas em CNC. Essas coroas foram testadas extensivamente, inclusive por algumas universidades de renome na Europa. As conclusões do estudos mostraram uma maximização da energia gerada na pedalada e, em contra-partida, uma diminuição da taxa de respiração e da frequência cardíaca nos ciclistas testados.
Antes cético em relação às coroas ovais, comecei a considerar a idéia de usá-las quando montei como singlespeed a bike de testes do P29BR, a Niner SIR9. Com o relevo acidentado da minha região, qualquer ajuda extra, como a prometida pela RotorBike, seria bem-vinda para se pedalar montanha acima com apenas uma velocidade.
Para um brasileiro a aventura de adquirir as Q-Rings não é tarefa das mais simples, além de dispendiosa. O sistema completo, com 3 coroas para MTB custa perto de 300 dólares! As Q-Rings dificilmente encontradas em lojas, são vendidas diretamente no site do representante americano (http://www.rotorbikeusa.com) que não envia os produtos para fora dos EUA. Por questões de custo e pelo fato de pessoalmente não ter certeza quanto à veracidade de suas propaladas qualidades, optei então apenas pela coroa do meio, de 33 dentes, que poderia tanto ser usada para singlespeed, quanto para uma montagem com marchas. O custo dessa coroa única é de 93 dólares. A RotorBike oferece também um modelo específico para singlespeed, com 34 dentes, custando salgados 135 dólares.
As coroas Q-Ring são acompanhadas por instruções detalhadas de instalação. Você pode estar se perguntando se existe alguma ciência por trás da simples montagem de uma coroa no pedivela, no caso do produto da RotorBike, existe sim, o sistema OCP (Optimum Chainring Position). O OCP usa três pontos diferentes de ajuste da coroa em relação ao pedivela, permitindo adaptar a coroa à forma de pedelar de cada ciclista, tanto daquele que pedala mais tempo em pé, quando daquele que se posiciona mais na parte traseira da bike. Sugiro ao comprador que experimente as Q-Rings cada uma das posições de montagem antes de escolher a mais adequada a seu estilo de pedalada.
As primeiras pedaladas passam uma certa sensação de estranhamento, mas bastam alguns minutos e você já começa a se perguntar porque as grandes marcas, Shimano e SRAM, não investem em nada parecido. Depois de alguns dias realmente é possível perceber uma pedalada mais "redonda", mesmo numa bicicleta com velocidade única. A variação de diâmetro nessa coroa oval é sutil a ponto de não requerer um esticador de corrente na Niner SIR9, ao contrário, nada sutil a ponto de definitivamente melhorar o desempenho de um piloto a bordo de uma singlespeed.
A montagem da coroa elíptica da RotorBike em um pedivela triplo se mostrou uma tarefa um pouco mais complicada. Como somente a coroa do meio seria a ovalada, foi mais difícil encontrar a melhor regulagem para o câmbio dianteiro e posicioná-lo de forma alta o bastante para não encostar na Q-Ring quando a corrente estivesse na coroa grande, mas baixa o suficiente para trocar rápida e corretamente as marchas. Depois de todo regulado, o desempenho da pedalada com a Q-Ring foi mais uma vez claramente superior ao modelo "redondo" padrão.
Tanto o antigo sistema da Shimano, quanto o atual produto da RotorBike, reinvindicaram para si a qualidade de minimizar o efeito do "ponto morto" no arco da pedalada, de qualquer forma, hoje parece claro que os espanhóis encontraram a melhor fórmula. As Q-Rings podem ser consideradas uma ajuda a mais na busca do conjunto perfeito, se você é um competidor nato, qualquer pequena melhoria numa já bem montada bike se converte em uma real vantagem ao final de muitos quilômetros. O corajoso usuário de singlespeed é outro que pode ser muito beneficiado com o emprego dessas coroas ovais, eu recomendo! Sinto apenas que o preço seja tão salgado e que ainda nenhum importador brasileiro tenha se interessado em distribuir o produto por aqui, de qualquer forma, vale o esforço para se adquirir os produtos da RotorBike, se o bugdet permitir, escolha todos os três tamanhos para compor seu pedivela.
Keep 29eriding!
Aqueles que pedalaram uma bike equipada com componentes Shimano por volta do início da década de 90, devem estar lembrados do nome Biopace. Tratava-se de uma tentativa da gigante japonesa em manipular o diâmetro das coroas dianteiras de forma a tornar o ato da pedalada o mais natural e uniforme possível, além de potencializar o uso da energia empregada no movimento de rotação do pedivela. O sistema primordialmente desenvolvido para o ciclismo de estrada foi aplicado ao MTB, erro que acabou por resultar no abandono posterior do Biopace, que constatou-se, não funcionava bem na terra e era incompatível com a maneira de pedalar e cambiar numa mountain bike.
Acompanhando o circuito mundial nos últimos tempos, me chamou bastante atenção o crescimento do número de profissionais usando coroas elípticas, desde atletas do cross-country como Christoph Sauser e Todd Wells, até expoentes do mundo singlespeed como o excêntrico Fuzzy Mylne, além, por exemplo, do sprinter Thor Hushovd que no momento disputa o Tour de France. As coroas em questão são fabricadas na Espanha pela RotorBike, uma usina de inovações que também produz, entre outros componentes, pedivelas usinados que são verdadeiras obras de arte de engenharia.
As coroas ovais Biopace eram menores em diâmetro na altura do ponto de força da pedalada e maiores nos ditos "pontos mortos" parte da curva onde os pedais atingem a menor distância em relação ao solo. O objetivo era acelerar os pedais na fase de compressão do círculo para depois promover uma leve desaceleração na altura do "ponto morto" e com isso acumular energia cinética nos pés do ciclista para quando os pedais iniciam o arco para retornar ao seu ponto superior. Apesar do conceito relativamente complicado, na prática o Biopace era eficiente e seus benefícios podiam de fato ser sentidos.
Os engenheiros da RotorBike tomaram um caminho contrário ao da Shimano, criando coroas em que o maior diâmetro coincide com o ponto onde a perna do ciclista produz o maior torque e o menor diâmetro onde a pedalada seria mais fraca. O sistema espanhol visa otimizar o uso da força empregada pelo ciclista no ato da pedalada, reduzindo a quantidade de energia requerida para movimentar os pedais na posição onde a musculatura da perna é menos efetiva.
As Q-Rings, como são conhecidas, são produzidas em liga de alumínio 7075 e usinadas em CNC. Essas coroas foram testadas extensivamente, inclusive por algumas universidades de renome na Europa. As conclusões do estudos mostraram uma maximização da energia gerada na pedalada e, em contra-partida, uma diminuição da taxa de respiração e da frequência cardíaca nos ciclistas testados.
Antes cético em relação às coroas ovais, comecei a considerar a idéia de usá-las quando montei como singlespeed a bike de testes do P29BR, a Niner SIR9. Com o relevo acidentado da minha região, qualquer ajuda extra, como a prometida pela RotorBike, seria bem-vinda para se pedalar montanha acima com apenas uma velocidade.
Para um brasileiro a aventura de adquirir as Q-Rings não é tarefa das mais simples, além de dispendiosa. O sistema completo, com 3 coroas para MTB custa perto de 300 dólares! As Q-Rings dificilmente encontradas em lojas, são vendidas diretamente no site do representante americano (http://www.rotorbikeusa.com) que não envia os produtos para fora dos EUA. Por questões de custo e pelo fato de pessoalmente não ter certeza quanto à veracidade de suas propaladas qualidades, optei então apenas pela coroa do meio, de 33 dentes, que poderia tanto ser usada para singlespeed, quanto para uma montagem com marchas. O custo dessa coroa única é de 93 dólares. A RotorBike oferece também um modelo específico para singlespeed, com 34 dentes, custando salgados 135 dólares.
As coroas Q-Ring são acompanhadas por instruções detalhadas de instalação. Você pode estar se perguntando se existe alguma ciência por trás da simples montagem de uma coroa no pedivela, no caso do produto da RotorBike, existe sim, o sistema OCP (Optimum Chainring Position). O OCP usa três pontos diferentes de ajuste da coroa em relação ao pedivela, permitindo adaptar a coroa à forma de pedelar de cada ciclista, tanto daquele que pedala mais tempo em pé, quando daquele que se posiciona mais na parte traseira da bike. Sugiro ao comprador que experimente as Q-Rings cada uma das posições de montagem antes de escolher a mais adequada a seu estilo de pedalada.
As primeiras pedaladas passam uma certa sensação de estranhamento, mas bastam alguns minutos e você já começa a se perguntar porque as grandes marcas, Shimano e SRAM, não investem em nada parecido. Depois de alguns dias realmente é possível perceber uma pedalada mais "redonda", mesmo numa bicicleta com velocidade única. A variação de diâmetro nessa coroa oval é sutil a ponto de não requerer um esticador de corrente na Niner SIR9, ao contrário, nada sutil a ponto de definitivamente melhorar o desempenho de um piloto a bordo de uma singlespeed.
A montagem da coroa elíptica da RotorBike em um pedivela triplo se mostrou uma tarefa um pouco mais complicada. Como somente a coroa do meio seria a ovalada, foi mais difícil encontrar a melhor regulagem para o câmbio dianteiro e posicioná-lo de forma alta o bastante para não encostar na Q-Ring quando a corrente estivesse na coroa grande, mas baixa o suficiente para trocar rápida e corretamente as marchas. Depois de todo regulado, o desempenho da pedalada com a Q-Ring foi mais uma vez claramente superior ao modelo "redondo" padrão.
Tanto o antigo sistema da Shimano, quanto o atual produto da RotorBike, reinvindicaram para si a qualidade de minimizar o efeito do "ponto morto" no arco da pedalada, de qualquer forma, hoje parece claro que os espanhóis encontraram a melhor fórmula. As Q-Rings podem ser consideradas uma ajuda a mais na busca do conjunto perfeito, se você é um competidor nato, qualquer pequena melhoria numa já bem montada bike se converte em uma real vantagem ao final de muitos quilômetros. O corajoso usuário de singlespeed é outro que pode ser muito beneficiado com o emprego dessas coroas ovais, eu recomendo! Sinto apenas que o preço seja tão salgado e que ainda nenhum importador brasileiro tenha se interessado em distribuir o produto por aqui, de qualquer forma, vale o esforço para se adquirir os produtos da RotorBike, se o bugdet permitir, escolha todos os três tamanhos para compor seu pedivela.
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quinta-feira, 8 de julho de 2010
P29BR 29ER SHORT TEST - Guidão Trigon HB 108 Riser e Mesa HSA-01
Carbono de alto desempenho ao alcance dos aficionados nas Rodas Grandes.
Nas primeiras 29ers produzidas comercialmente, um guidão reto e estreito era peça fundamental para manter a frente da bike o mais baixa possível, além de, na ocasião, tornar a direção um pouco menos lenta. Felizmente a geometria das bicicletas aro 29" se desenvolveu e modificou de tal maneira que hoje, ao contrário de algum tempo atrás, um guidão riser mais largo é equipamento imprescindível para uma boa 29er.
A marca Trigon conhecida internacionalmente por sua linha de componentes produzidos em fibra de carbono, acaba de chegar ao Brasil por intermédio de sua representante exclusiva, a ProBiker, que ofereceu ao P29BR para testes o guidão modelo HB108UL Riser e a mesa HSA-01.
Seguindo o mesmo padrão de outras das dezenas de produtos da marca, este guidão alia design e tecnologia. Com um grafismo de bom gosto, a peça é construída em carbono proprietário Venus C8, leve e com alta resistência elástica, apresenta um bonito acabamento unidirecional e utiliza tecnologia de ponta na compactação das fibras, conta ainda com área central texturizada para potencializar o contato mesa-guidão. O exemplar do P29BR com diâmetro de 31.8mm pesou excelentes 140 gramas.
Os 660 milímetros de largura, somados aos 6 graus de upsweep e 9 graus de backsweep, resultaram num guidão perfeito para as 29ers, com angulação e elevação suficientes, e diga-se de passagem sem exageros, para garantir um posicionamento confortável e a dose ideal de manobrabilidade, sem prejudicar a rapidez de resposta do conjunto. Fica evidente o quanto a maior alavanca proporcionada pelo guidão largo é de fato importante para se aproveitar melhor a relação mais pesada das 29ers, pedalando-se em pé nas subidas. Ao contrário, caso o piloto não esteja acostumado a um guidão dessa largura, pedalar sentado morro acima pode requerer um pequeno período de ajuste, mas definitivamente trata-se de um benefício real para o proprietário de uma bicicleta de rodas grandes.
Acompanhando o guidão riser, foi montada a não menos estilosa mesa HSA-01 em alumínio 7050 forjado e revestida com carbono. A mesa de 90mm de comprimento chega com tudo o que teria direito para justificar seu peso leve: parafusos de titânio e tampa frontal em duas peças separadas. Uma mesa muito confiável, pesando apenas 100 gramas.
O custo dos componentes Trigon (http://www.trigonbikes.com.br) é melhor que o das marcas mais famosas e conhecidas, entretanto a qualidade pode ser considerada no mínimo a mesma, ou até melhor. Você que busca um bom guidão para sua 29er vai encontrar na Trigon uma ótima opção.
Keep 29eriding!
Nas primeiras 29ers produzidas comercialmente, um guidão reto e estreito era peça fundamental para manter a frente da bike o mais baixa possível, além de, na ocasião, tornar a direção um pouco menos lenta. Felizmente a geometria das bicicletas aro 29" se desenvolveu e modificou de tal maneira que hoje, ao contrário de algum tempo atrás, um guidão riser mais largo é equipamento imprescindível para uma boa 29er.
A marca Trigon conhecida internacionalmente por sua linha de componentes produzidos em fibra de carbono, acaba de chegar ao Brasil por intermédio de sua representante exclusiva, a ProBiker, que ofereceu ao P29BR para testes o guidão modelo HB108UL Riser e a mesa HSA-01.
Seguindo o mesmo padrão de outras das dezenas de produtos da marca, este guidão alia design e tecnologia. Com um grafismo de bom gosto, a peça é construída em carbono proprietário Venus C8, leve e com alta resistência elástica, apresenta um bonito acabamento unidirecional e utiliza tecnologia de ponta na compactação das fibras, conta ainda com área central texturizada para potencializar o contato mesa-guidão. O exemplar do P29BR com diâmetro de 31.8mm pesou excelentes 140 gramas.
Os 660 milímetros de largura, somados aos 6 graus de upsweep e 9 graus de backsweep, resultaram num guidão perfeito para as 29ers, com angulação e elevação suficientes, e diga-se de passagem sem exageros, para garantir um posicionamento confortável e a dose ideal de manobrabilidade, sem prejudicar a rapidez de resposta do conjunto. Fica evidente o quanto a maior alavanca proporcionada pelo guidão largo é de fato importante para se aproveitar melhor a relação mais pesada das 29ers, pedalando-se em pé nas subidas. Ao contrário, caso o piloto não esteja acostumado a um guidão dessa largura, pedalar sentado morro acima pode requerer um pequeno período de ajuste, mas definitivamente trata-se de um benefício real para o proprietário de uma bicicleta de rodas grandes.
Acompanhando o guidão riser, foi montada a não menos estilosa mesa HSA-01 em alumínio 7050 forjado e revestida com carbono. A mesa de 90mm de comprimento chega com tudo o que teria direito para justificar seu peso leve: parafusos de titânio e tampa frontal em duas peças separadas. Uma mesa muito confiável, pesando apenas 100 gramas.
O custo dos componentes Trigon (http://www.trigonbikes.com.br) é melhor que o das marcas mais famosas e conhecidas, entretanto a qualidade pode ser considerada no mínimo a mesma, ou até melhor. Você que busca um bom guidão para sua 29er vai encontrar na Trigon uma ótima opção.
Keep 29eriding!
quinta-feira, 1 de julho de 2010
P29BR 29ER WOMEN'S POWER - Thays de 29er
Tem brasileira no aro 29!
Foi com enorme satisfação que li a mensagem enviada por uma blog-leitora do P29BR. O depoimento de Thays Arnt é mais uma prova concreta de que também as mulheres podem pedalar (e curtir) uma 29er. Ela que talvez e muito provavelmente seja a primeira brasileira a mergulhar de verdade no Mundo das Rodas Grandes e pedalar uma genuína MTB com rodas de 29 polegadas.
Um caso como esse da Thays, certamente servirá de incentivo a outras bikers que desejam experimentar o Mountain Biking sob uma nova e prazerosa ótica, além de ajudar a ruir com mais alguma ponta de preconceito em relação ao formato 29er.
Aro 29 segundo Thays:
Tenho 34 anos e sou uma recente adepta das "Rodas Grandes", contrariando todos os "tradicionais" que acham que subidas com rodas grandes é mais difícil, retomadas com rodas grandes é mais difícil, li sua coluna na BikeAction e assino em baixo !!!
No ano passado fiz o Circuito Vale Europeu em SC, com uma bike 26", e recentemente fiz apenas um trajeto dele, subida do Ipiranga, com a minha 29" Specialized Rockhopper SL Comp, e QUE DIFERENÇA!
É lógico que a geometria da bike ajuda bastante, mas a estabilidade é incomparável, obstáculos quase nem existem, e a velocidade na descida e nas retas é surpreendente.
Ah, segue uma foto tirada pelo meu noivo, Marcelo, idealizador dessa nossa empreitada no Mundo 29er !!!
Portanto, recomendo para as mulheres que ainda não experimentaram as rodas grandes que experimentem e...
...KEEP 29ERIDING!!
Foi com enorme satisfação que li a mensagem enviada por uma blog-leitora do P29BR. O depoimento de Thays Arnt é mais uma prova concreta de que também as mulheres podem pedalar (e curtir) uma 29er. Ela que talvez e muito provavelmente seja a primeira brasileira a mergulhar de verdade no Mundo das Rodas Grandes e pedalar uma genuína MTB com rodas de 29 polegadas.
Um caso como esse da Thays, certamente servirá de incentivo a outras bikers que desejam experimentar o Mountain Biking sob uma nova e prazerosa ótica, além de ajudar a ruir com mais alguma ponta de preconceito em relação ao formato 29er.
Aro 29 segundo Thays:
Tenho 34 anos e sou uma recente adepta das "Rodas Grandes", contrariando todos os "tradicionais" que acham que subidas com rodas grandes é mais difícil, retomadas com rodas grandes é mais difícil, li sua coluna na BikeAction e assino em baixo !!!
No ano passado fiz o Circuito Vale Europeu em SC, com uma bike 26", e recentemente fiz apenas um trajeto dele, subida do Ipiranga, com a minha 29" Specialized Rockhopper SL Comp, e QUE DIFERENÇA!
É lógico que a geometria da bike ajuda bastante, mas a estabilidade é incomparável, obstáculos quase nem existem, e a velocidade na descida e nas retas é surpreendente.
Ah, segue uma foto tirada pelo meu noivo, Marcelo, idealizador dessa nossa empreitada no Mundo 29er !!!
Portanto, recomendo para as mulheres que ainda não experimentaram as rodas grandes que experimentem e...
...KEEP 29ERIDING!!
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