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terça-feira, 29 de novembro de 2011

P29BR 29ER TRIP / No Caminho de Santiago de Scott Scale 29 Pro - Dia 6

De Rabanal del Camino a Triacastela - 106Km

Cota mínima: 460 metros
Cota máxima: 1504 metros

Na famosa Cruz de Ferro

Ah, os personagens do Caminho. É tão grande o número de pessoas viajando ao mesmo tempo pelo Caminho de Santiago, que invariavelmente cruzamos com alguns peregrinos emblemáticos. Nilson, um brasileiro da cidade de Limeira é uma dessas figuraças.

Depois daquela massagem relaxante no final do quinto dia de viagem, fui jantar. Quando voltei ao albergue a proprietária veio me dizer que havia chegado outro brasileiro. Nos apresentamos,  seu nome era Nilson e ele não tinha experiência com bicicletas, ainda assim decidiu enfrentar esta dura peregrinação pedalando uma. Não trouxe a bike do Brasil, comprou uma Trek na Espanha mesmo, com alforges e tudo. Quanto a mim, fiz toda uma preparação para encarar a viagem, levei um equipamento top de linha, 100% adequado às minhas necessidades, carreguei pouco peso e planejei tudo com cuidado. Meu novo amigo brasileiro, por sua vez, foi literalmente na raça. Começou carregando mais de 30Kg na bike. Os quilômetros foram se sucedendo e ele percebeu que deveria se desfazer de algumas coisas, foi então que mandou pelo correio vários objetos desnecessários, coisas do naipe de uma calça jeans, de volta para a casa de um amigo em Portugal. Sob a minha ótica, era um ato de heroísmo ele ter chegado inteiro até Rabanal del Camino, pedalando algumas vezes até de chinelos Havaianas! Conversa vai, conversa vem, descobri que Nilson seria o salvador da pátria para mim, pois ele trazia um adaptador de tomadas para o padrão europeu, isso significava que finalmente eu poderia recarregar as baterias de minha câmara e voltar a tirar fotos, justamente no dia em que para mim a Rota Jacobea se tornaria ainda mais mítica, difícil e emocionante. Além do brasileiro, Rabanal del Camino estava cheia de gente alternativa. Conhecemos um caminhante de Madrid que passava as férias, fazendo um trecho pequeno do Caminho. Seu objetivo não era chegar a Santiago de Compostela, apenas conhecer gente e fumar baseado em harmonia com a natureza.

Neste sexto dia de viagem iria finalmente alcançar a famosa Cruz de Ferro localizada a 1.504 metros de altitude, o ponto mais alto de toda a peregrinação. Para completar, planejava chegar ainda à região da Galicia, cuja entrada se dá através de uma localidade quase mágica e com um ar medieval, conhecida como O Cebreiro, com rampas de acesso em singletrack com inclinações surreais, na casa de 25%.

Durante a noite a temperatura em Rabanal era amena e extremamente agradável, dava inclusive para usar o cobertor disponível no albergue. Apenas 15Km me separavam da Cruz de Ferro, por isso, preferi levantar cedo. Pretendia chegar ao antigo povoado de Foncebadón, onde está localizada a Cruz, ao nascer do sol, imaginando a beleza e a energia de uma paisagem única.

Comecei a pedalar às 5:45h da manhã. Ainda estava escuro enquanto agradecia a Deus por mais um dia de viagem e deixava para trás as simpáticas ruas de pedra de Rabanal del Camino, um dos lugares mais interessantes para se hospedar no Caminho de Santiago.

Deixando Rabanal del Camino antes do sol nascer

Tenho que confessar que neste sexto dia de peregrinação já estava me achando o “Master of Universe” em termos de Mountain Biking. Ganhei uma confiança tão grande que me considerava capaz de descer ou subir qualquer trilha que houvesse pela frente, obstáculos não me preocupavam, além disso, até hoje não havia sofrido nenhuma queda da bike. Estava definitivamente pedalando forte, mesmo carregando 15Kg de bagagem nos alforges. A Scott Scale 29 Pro parecia perfeita e eu, mais perfeito ainda.

Bastaram uns 15 minutos para perceber que confiança demais pode atrapalhar. Me afastava de Rabanal por uma trilha íngreme, ia num bom ritmo, deixando para trás algumas dezenas de peregrinos que subiam a pé. Num certo ponto me deparei com uma pequena escada com não mais que seis degraus. Ao lado dessa escada, uma rampa de terra. Avaliei que se viesse pedalando forte e distribuísse meu peso corretamente entre as duas rodas, poderia zerar esse trecho. Só não contava que essa terra era na verdade areia solta. Minha roda traseira patinou e lá fui eu, de lado, para o chão pela primeira vez! O engraçado é que não conseguia soltar meus pés dos pedais e os alforges pareciam querer me deixar “ancorado” ali mesmo. Para completar o mico, tive que ser ajudado por dois tiozinhos simpáticos que ergueram a bike para eu poder me soltar dos pedais.

Como a queda foi em subida e a uma velocidade muito baixa, felizmente não me machuquei. O alforge traseiro saiu do lugar, mas foi logo recolocado. Na verdade, esse pequeno contratempo não tirou meu entusiasmo e continuei firme no meu propósito de chegar à Cruz de Ferro junto com o sol da manhã.

Vista do Vale de Foncebadón

Minutos depois e já cruzava um povoado que hoje se encontra quase completamente em ruínas, era Foncebadón, com registros datados do século X, foi por muito tempo um ponto de apoio estratégico no Caminho, seu albergue protegia os peregrinos das intemperes dessa região inóspita de invernos bastante rigorosos. O altímetro do meu GPS mostrava que o Monte Irago estava próximo, batizado pelos Romanos de “Monte de Mercúrio”, era considerado a divisa natural entre as regiões de Maragatería e El Bierzo. No topo dessa montanha fica a mística Cruz de Ferro, em um alto mastro sobre um monte de pedras, ela servia inicialmente para orientar os peregrinos durante as fortes nevascas que assolam a região.

A chegada à Cruz de Ferro com o sol nascendo no horizonte foi simplesmente incrível, mais um daqueles momentos para não se esquecer nunca. Sua altura impressiona e a vista do Vale de Foncebadón compensa qualquer esforço. Inúmeros peregrinos formavam fila para uma foto, se rezavam e faziam ali seus rituais particulares.

Com o passar do tempo, foram-se criando várias lendas em torno da Cruz de Ferro. Uma delas diz que os peregrinos devem trazer de casa uma pedra para depositar ao pé do monumento, com isso, estaria deixando por lá também seus problemas e preocupações, poderia seguir viagem e voltar para casa com um fardo a menos. Por via das dúvidas, trouxe algumas pedrinhas da minha casa no Brasil e também deixei-as por lá. Um longo dia de pedalada, e agora uma descida forte em meio a um singletrack de pedras, me aguardavam. Era hora de seguir viagem!

Neste sexto dia de peregrinação mais que especial, os desafios iam se sucedendo. Agora teria que vencer um desnível de quase mil metros em uma distância de menos de 20 quilômetros. Mais uma vez comemorei o fato de pedalar uma 29er, usar rodas rígidas e pneus sem câmaras. Enfrentei rampas de até 26% de inclinação por uma trilha de alta dificuldade técnica, graças às rodas grandes da Scott Scale 29 Pro precisei descer da bike uma única vez em todo o trecho de downhill, numa curva fechada e íngreme encravada em pedra, de resto nada me parava. O singletrack acompanhava a encosta da montanha com uma vista de tirar o fôlego, era possível avistar do alto a sinuosa estrada alternativa de asfalto, que por sua vez fazia a alegria daqueles cicloturistas que pedalavam suas bikes híbridas com pneus estreitos.

Início do downhill no caminho para Molinaseca

Após cruzar algumas pequenas e aconchegantes vilas na descida da montanha, encontrei Molinaseca, conhecida como “Um Oásis no Caminho”. A cidade de vocação hospitaleira ficou famosa por possuir uma praia fluvial, ponto de descanso e lazer para os peregrinos. Com o tradicional friozinho das manhãs espanholas e mais de 80 quilômetros pela frente, preferi deixar o banho de rio para uma próxima oportunidade. Parei apenas para admirar um pouquinho a paisagem e seguir viagem.

O caminho até Ponferrada é curto e não oferece maiores dificuldades, mas a cidade em si é cheia de história e vale uma visita mais abrangente. Assim como outras importantes localidades ao longo do Caminho de Santiago, Ponferrada tem sua origem na Idade Média como Puebla da San Pedro. A construção de uma ponte sobre o Rio Sil, a “Pons-Ferrata”, que facilitaria a vida dos peregrinos no século XI, é a razão da origem do nome da cidade.

Ponferrada será sede do Mundial de Ciclismo em 2014 e desde a periferia da cidade já dá para perceber a importância da bicicleta para seus habitantes. Não é em todo logar que se encontra uma escola municipal de Trial! É de dar inveja.

Escolinha de Trial na entrada de Ponferrada

É fantástico chegar ao centro e se deparar com o imponente Castillo de los Templarios, o castelo que abrigava os monges da ordem dos Templários que se estabeleceram na cidade em plena Idade Média. Junto ao castelo, o posto de informações turísticas onde consegui mais um carimbo para a Credencial do Peregrino e, novamente, me perguntaram se era italiano...

Castillo de los Templarios

Parei numa daquelas agradáveis confeitarias que existem nas principais cidades da Espanha. Finalmente um café da manhã reforçado e minutos depois lá estava eu pedalando outra vez em busca da montanha que me levaria ao mítico O Cebreiro. O Caminho agora tinha se tornado um sobe-e-desce por entre uma região de plantações. Na altura do povoado de Cacabelos, rodava por um trecho de asfalto e avistei uma barraca oferecendo Coca-Cola a 1 Euro. Fiquei todo animadinho, pedi a minha e logo percebi que tinha me dado mal. Era um copinho de plástico cheio de Coca-Cola quase sem gás vinda de uma garrafa pet que devia estar aberta há uns 5 dias pelo menos. Mais uma lição do Caminho aprendida: nunca compre refrigerante em barracas “piratas” de beira de estrada.

Dalí para frente, buscava a todo momento no horizonte a montanha mais alta por onde supostamente subiria. Mal sabia eu que ainda tinha muito chão pela frente antes de avistar a temida subida para O Cebreiro. Depois da bonita, e cheia de turistas, Villafranca del Bierzo, o Caminho margeava algumas rodovias de grande movimento, contudo a paisagem continuava das mais interessantes.

Já era quase meio dia e a fome tinha batido forte. Decidi parar para comer nas imediações de Ruitelán, queria enfrentar bem alimentado o grande desafio que estava por vir. Escolhi para isso um simpático bar de uma alemã, além de linda, uma mulher super simpática. O cardápio estava a meu favor, comecei com uma salada de tomates bem temperada, passei para um prato feito com batatas e terminei num delicioso crepe de chocolate como sobremesa, enfim, mais uma daquelas refeições deliciosas dignas de um peregrino faminto.

Se aproximando do início da subida para O Cebreiro

Com o firme propósito de cumprir rigorosamente minhas metas, logo voltei ao pedal. O GPS e o próprio ar da região me avisavam que a “diversão” estava prestes a começar. Teria que vencer mais de 700 metros de desnível numa distância de cerca de 5 quilômetros, contudo ao contrário do que eu inicialmente imaginava, O Ceberio não estava no alto de uma grande montanha, mas sim no topo de uma cadeia de montanhas. O primeiro quilômetro de subida era asfaltado, pesado, mas não impossível. Foi então que avistei uma placa indicando que as bicicletas continuassem pela estrada de asfalto à direita e os caminhantes tomassem a esquerda, por terra. Estava me sentindo muito bem naquele momento, forte e ávido por desafios, por isso preferi fazer o mais difícil. Minha escolha foi acompanhar quem subia a pé pelo Caminho original.

"Escalando" em direção a O Cebreiro

Mais algumas centenas de metros e percebi o quanto a escalada seria difícil. Apesar da sombra das árvores, o chão de pedras soltas estava úmido e o relevo ficava mais inclinado a cada minuto, ainda assim a idéia era subir pedalando sempre. Pela primeira vez senti falta de ter trazido um repelente de insetos, estava calor e até na sombra os mosquitos espanhóis começaram a incomodar. Mesmo com toda a minha disposição naquele dia, fui forçado a descer da bike e passei a empurrá-la até o povoado conhecido como La Faba, na metade do caminho até o topo. A partir daí tudo parecia pedalável. Pode parecer um chavão, mas como diz o ditado, aparências enganam! Sofri minha segunda queda, outra vez num trecho de subida, num singletrack cheio de erosões. Dei uma raladinha no cotovelo, me levantei e continuei num bom ritmo até encontrar um bar com uma placa avisando que já estava a “apenas” 154Km de distância da cidade de Santiago de Compostela. Tomei a tradicional Coca-Cola, me abasteci de água e voltei a pedalar. Me aproximava de O Cebreiro  quando cruzei o marco de entrada na famosa região da Galicia, onde a língua portuguesa é entendida por seus habitantes e passa a influir sobre o próprio castellano, modificando seus artigos, palavras e mesmo a pronúncia de algumas palavras.

Palhoça típica em O Cebreiro

Surpreendentemente em função da dureza do trajeto, cheguei cedo a meu destino final, por volta das 16 horas. A aldeia fundada antes da chegada dos Romanos às terras galegas parecia incrível. Muita gente nas suas poucas ruas, várias palhoças e um agradável ar de montanha. Infelizmente a partir da minha chegada a O Cebreiro me dei conta que agora começava a se modificar um pouco o perfil do peregrino no Caminho de Santiago, aqueles que já estão com centenas de quilômetros nas pernas passaram a ganhar a companhia de “peregrinos de excursão”, gente que se desloca de ônibus entre as principais cidades da Rota Jacobea na Galicia, lota os albergues  e depois pede o certificado de peregrinação em Compostela. Lembro que bastam 100Km “caminhados” para a obtenção da Compostelana. Por conta desse novo público, não havia sequer um único lugar nos albergues locais, sendo assim, julguei mais prudente continuar até uma cidade próxima, menos badalada, e tentar arrumar lá uma hospedagem.

O cansaço ainda não tinha batido de vez, o dia estava claro, quente e o melhor, demoraria a escurecer. Fiz um lanchinho rápido, de salsichón espanhol, é claro, e lá estava eu novamente pedalando. Deixei  O Cebreiro com uma pontinha de decepção, afinal gostaria muito de ter ficado por lá nesse dia.

Meu novo destino era a cidade de Triacastela, 22 quilômetros adiante, a 650 metros de altitude. O Cebreiro estava localizado a 1.320 metros do nível do mar. Antes de encarar um downhill propriamente dito, teria que ultrapassar ainda dois portos, como são chamadas as montanhas no Caminho de Santiago. O Alto de Polo a 1.330 metros de altitude e o Alto de San Roque a 1.270 metros. Como vivo aqui no Brasil na cidade paulista de São Roque, esse último ponto em especial me despertava interesse. Parei ali para fotografar a impressionante Estátua do Peregrino, que representa a força de vontade dos peregrinos ante as dificuldades para se cumprir a jornada. Conheci então dois ciclistas galegos, pai e filho rumo a Santiago de Compostela. Esses dois foram muito simpáticos, se ofereceram para tirar fotos minhas e queriam que eu falasse com eles em português, afinal entendiam perfeitamente a nossa língua. Meus novos amigos também seguiam na direção de Triacastela, no entanto iriam somente pelo asfalto. Nos separamos na entrada da primeira trilha, começava então uma descida divertida e algumas vezes difícil, numa alternância de pisos e belas paisagens.

Estátua do Peregrino no Alto de San Roque

Entrei na cidade de Triacastela imaginando que se tratava de um lugar maior. Parei no primeiro albergue, mas nada de vaga. Fui ao segundo e novamente faltavam lugares. Comecei a me preocupar com a situação, mas como a sorte está sempre com o peregrino, tive sucesso na terceira tentativa. O albergue não era mal, tinha internet gratuita, bons chuveiros, mas pouco espaço, nos três quartos onde se amontoavam beliches...e gente. De todas as formas era o que havia. Depois de um maravilhoso churrasco galego de jantar, o albergue me pareceu até um pouco menos pior do que realmente era. Fica claro que por mais planejamento que se faça, o Caminho sempre reserva surpresas aos peregrinos, algo que engrandece ainda mais a experiência de estar lá.

Continue acompanhando no P29BR os relatos da cicloviagem ao Caminho de Santiago, faltam apenas as histórias de mais dois dias de pedal.

Keep 29eriding!


Mais fotos em meu Facebook.

18 comentários:

  1. Olá Adil! Estou gostando de acompanhar o relato da sua cicloviajem! Cada capitulo que leio me encoraja mais a fazer a minha!
    Parabéns!
    Tiago Tofanetto

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  2. Olá Adil,

    Gostaria de estar entrando no mundo das 29 er, o que voce me diz da GT Karakoram?
    Sabe onde posso encontrala e a faixa de preço?

    Qual sua opnião sobre os componentes da mesma?

    desde já , obrigado

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  3. Cada vez melhor o relato e as fotos!

    Literalmente, é uma viagem!

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  4. Finamente!!! E eu aqui esperando ansiosamente pela continuação! Que viagem fantástica, Adil!!

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  5. Boa tarde Adil

    Adil, após ver que você é de São Roque fico mais confiante com a minha escolha de comprar uma Caloi Two Niner, aqui em Botucatu (relevo um pouco menos acentuado que o de São Roque) ficam me falando que uma 29er seria muito pesada para pedalar, que sempre ficaria para trás nos pedais, ect.
    No entanto, agora que sei que você é de São Roque, fico muito mais feliz com minha escolha!

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  6. Olá Tiago,

    Essa viagem é perfeita para fazer de 29er.

    Abs,

    Adil

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  7. Olá Lupinn,

    Teoricamente a Karakoram é uma boa 29er de entrada, com destaque para o próprio quadro, muito bonito. Por outro lado, não sei onde encontrá-la no Brasil, além disso o representante da marca não responde meus e-mails, nem mostra interesse em divulgar os produtos da GT. Se eu fosse você escolhia uma Scott Scale Comp ou uma Specialized Rockhopper.

    Abs,

    Adil

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  8. Fala Claudião,

    Espero que tenham gostado.

    Incluí um mapa e a altimetria, de acordo com sua sugestão e do amigo Fabio Tux.

    Abs,

    Adil

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  9. Olá amiga Maya,

    PRECISAMOS organizar uma nova trip do nosso Quarteto Fantástico dos Pedais!

    Abs,

    Adil

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  10. Olá Tiago,

    Tenho uma convicção: aqueles que criticam as 29ers usando esses argumentos batidos, não conhecem nada das rodonas. Pode ir fundo com a sua Two Niner.

    Abs,

    Adil

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  11. Parabéns Adil pela viagem e muito obrigado por compartilhar conosco. Abraços

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  12. Obrigado Hamilton,

    Na semana que vem publico o relato dos dois últimos dias de viagem.

    Abs,

    Adil

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  13. huahuahua Essa de ficar atrás foi boa. Não conhecem eles meu amigo Alex que tem 1,68m e tem uma Two Niner tamanho 18. Sempre entre os ponteiros das pedaladas.


    Adil, muito bom os relatos da viagem. Parabens.

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  14. Olá Adil, espero que você publique esta experiência fantástica, com as história, preparativos e dicas importantes! Estou cada dia mais satisfeito e entrosado com minha Scott Scale 29 comp, obrigado pois encontrei em seu blog o incentivo necessário, pois infelizmente em Bragança os bikers ainda tem restrições com as 29ers!
    Alexandre Arrebola

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  15. Olá Alexandre Arrebola,

    Depois que eu terminar os relatos, vou descrever a minha preparação em detalhes e mostrar a organização que envolveu essa cicloviagem.

    Fico contente que tenha escolhido uma 29er, mesmo com os palpites contrários de quem não conhece o formato como deveria. Você não irá se arrepender.

    Abs,

    Adil

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  16. Adil, pode-se então afirmar que uma bike em fibra de carbono pode fazer cicloturismo se neuras?

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  17. Oi Luiz,

    Da forma como a tecnologia de construção de quadros se desenvolveu nos últimos anos, sinceramente acho importante deixarmos de lado alguns pré-conceitos ultrapassados, como esse de que um quadro de carbono não serve para cicloturismo.

    Hoje quadros de carbono são tão confiáveis quanto outros construídos em alumínio, titânio ou cromo. Além disso, apresentam uma relação levezaXconforto imbatível.

    Abs,

    Adil

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